quarta-feira, 4 de julho de 2018

Ney amor, ney ódio (Nem amor, nem ódio)

O menino ney cai aos trambolhões e os colegas de clube/seleção riem da situação fut-cômica. Meus sisos rangem contra o menino ney, dá vontade de dá-lhe um tebeife - Homi, levanta e vai jogar - brado internamente lembrando fortuitamente da vez em que Rosembrick, o mago do Arruda, mesmo com sua camisa rasgada terminou o lance num quase-gol-memorável [que jóia rara].

Neyprovocador? Sim.
Neymonstro? Nunca.

Porém, me lembro também dos anos 90, quando acompanhava os célebres, ousados y polêmicos Riquelme, Teves, Lugano, Éric Cantona [salve camisa 7], Viola, Denilson show, Edílson capetinha, Túlio maravilha, Paulo Nunes, o diabo loiro, e os geniais arqui-prícipes-bobos Romário e Edmundo animal. Ahh, que instiga senti com as incríveis provocações do eterno Carlinhos Bala e do semi-esquecível Brasão contra Sport e Náutico.

Será que padeceremos à burocracia schmeichel-dinamarquesa e ao futebol burocrático europeu que domina a copa do mundo? Obedeceremos ao rigor das seleções duras que marcam com presteza em duas linhas de quatro, mas que não são capezes de botar nas saias ou de fazer aquela embaixadinha trelosa aos 47 do segundo tempo.

Ney amor, ney ódio, deixa o menino ney jogar, deixa o menino brincar.

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